Covid-19 impactando as decisões de compra do consumidor
Um dos impactos mais perceptíveis da pandemia tem sido seu efeito sobre os comportamentos de compra do consumidor. Nos primeiros dias do surto, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de risco global do coronavírus para “muito alto”, os consumidores começaram a estocar ativamente suprimentos de emergência, seguidos por alimentos básicos, como produtos enlatados, farinha, açúcar, leite e água engarrafada. Preocupações com a pandemia também criaram um efeito cascata nos itens essenciais não alimentares. Nos EUA, as vendas de suplementos, lanches de frutas e kits de primeiros socorros, por exemplo, têm aumentado.
Uma investigação em muitos países pela Nielsen detectou picos no acúmulo de suprimentos de emergência na China, nos EUA e na Itália, onde os consumidores têm se apressado para construir o que alguns estão chamando de “pandemia de despensa”. Essa pressa em relação aos itens essenciais teve um impacto imediato nas cadeias de suprimentos para os fabricantes. Em alguns países, os estoques de desinfetante para as mãos e máscaras faciais médicas já secaram. De acordo com a Nielsen, as farmácias de São Francisco excederam todo o suprimento de máscaras médicas em uma única semana em fevereiro.
Não é de surpreender que a pandemia da COVID-19 esteja causando uma mudança drástica na tomada de decisões de curto prazo. Embora algumas das mudanças no comportamento de compra do consumidor sejam claramente temporárias, espera-se que outras permaneçam ou se tornem a nova norma quando o risco de infecção cair para níveis aceitáveis e a economia se estabilizar.
Embora uma variedade de relatórios tenha seguido os impactos da COVID-19 nos comportamentos de compra dos consumidores, um estudo recente da Wells Fargo destacou várias tendências importantes, incluindo o seguinte: